Amplamente usados no âmbito organizacional porém de definições várias, os termos acima se referem a práticas de apoio a pessoas através de metodologias e processos diferentes.
Coaching se refere ao processo, coach é quem detém a expertise nesta condução; o mesmo vale para mentoring/mentor, tutoring/tutor, counseling/counselor.
Tomando como base o que considera Ane Araújo em seu livro “Coach”, este papel, ocupado por um supervisor imediato ou não, atua no campo do desempenho e influencia no desenvolvimento de padrões éticos, comportamentais e de excelência no âmbito do alcance de resultados profissionais e metas pessoais. O coach estimula seu cliente a transpirar, a exceder limites, a acreditar – internamente – que pode ir além.
Mentoring é um processo onde o mentor guia outra pessoa em seu aprendizado. O mentor é alguém que trabalha essencialmente no campo do conhecimento , é um professor, é um inspirador. Pode capacitar alguém no uso de uma ferramenta, de uma técnica que ele domina muito bem (quando um filho aprende a andar de bicicleta sendo ensinado pelo pai ou pela mãe, aqui é um papel de mentor sendo exercido).
Tutoring caracteriza-se como um processo onde o tutor ou o preceptor acompanha uma jornada de capacitação pré-estabelecida para um indivíduo. Não deixa de ser um “padrinho” ou uma “madrinha”, guardião de que seu tutelado cumprirá sua jornada e que pode contar com seu apoio para superar os revezes que encontrar pelo caminho.
Counseling é uma prática mais pontual o que implica dizer que não necessita de um longo período como nas outras situações citadas acima. Pede-se um conselho para uma dada situação e o conselheiro ou aconselhador – alguém respeitado pela quantidade e qualidade de informações que detém – fornece o que é solicitado e “pronto”. Não é nem responsável pelo resultado obtido, nem pelo uso obrigatório da “dica” que forneceu.
Esperamos que este artigo tenha sido elucidativo e que nos consulte sobre eventual necessidade de qualquer uma das práticas acima.